Em documento de setembro de 2020, a consultoria jurídica do Ministério da Saúde alegou que o fato do contrato estar em inglês dificultou a adesão do Brasil ao Consórcio Covax Facility de vacinas contra a Covid-19. O órgão afirmou que servidores não tinham "conhecimento suficiente de tal língua estrangeira a ponto de emitir manifestação conclusiva."
O documento se refere a tratativas em 24 de setembro de 2020 e também alegava o curto espaço de tempo para resposta, que apresentava prazo para o dia seguinte. Mesmo com o parecer, o Brasil só aderiu ao consórcio em março de 2021 e contratou a cota mínima de cobertura.
Em depoimento à CPI do Genocídio, o então ministro Eduardo Pazuello disse que optou por comprar a quantidade mínima de doses do Covax Facility, consórcio internacional para aquisição de vacinas, porque a negociação, na opinião dele, estava “nebulosa”.
Com informações de Folha de São Paulo e Revista Fórum