"Cada pessoa aqui homenageada por mim tem alguma ação onde faz o bem. Temos um mandato que faz o bem e reconhecemos quem trabalha por uma cidade mais justa e igualitária. Parabenizo ao trabalho de cada um de vocês pois me inspiro para minhas proposições", disse Teca.
O primeiro homenageado foi o desembargador Tutmés Airan que teve atuação como precurssor na Defesoria Pública, secretário Estadual de Ressocialização e Direitos Hunanos e criador da Casa da Mulher Alagoana. Por conta deste conjunto de ações em defesa dos Direitos Humanos foi agraciado com a comenda Selma Bandeira.
Em seu pronunciamento Airam destacou a importância da sociedade ter um olhar para a sociedade e suas dores. Ele agradeceu a homenagem e se declarou fã do mandato de Teca por colocá-lo a favor do outro.
"Neste momento me lembro muito da Selma Bandeira a quem conheci como deputada estadual que à época contava com nomes muito expressivos, entre eles Ronaldo Lessa. O mesmo ocorria na Câmara que contava com pessoas com paixões nobres porque era um momento de ressurgimento da democracia no país. Sonhávamos com ideais socialistas. Hoje não vivemos mais o tempo daquelas paixões. Hoje vivemos tempos de paixões tristes porque sinceramente o nível de civilização caiu muito. Fazíamos à época um debate honesto para convencer e ser convencido. Hoje, infelizmente, o homem usou suas grandes invenções para o mal. Pegou a internet que tem a capacidade de fazer as pessoas se comunicarem, mas as usa para perversidades. Por meio dela espalham mentiras e injúrias, além do discurso do ódio. E deste modo nega a política porque por essência ela é para discutir as diferenças. E o discurso do ódio nega a política. Fora dela não há caminho, apenas a violência. Por isso nossa luta por Direitos Humanos se torna cada vez mais atual", destacou Tutmés.
Feline Oliveira foi homenageado pela sua luta e compromisso com a causa das pessoas com deficiência. Ele, atualmente, é presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRF e da Escola Nacional de Magistrados. Durante seu pronunciamento ele agradeceu o reconhecimento e disse que o trabalho não ocorreria se não pudesse contar com o apoio de vários outros colegas da Justiça Federal.
"O algo a mais que fazemos é o que deixaremos de legado. Por isso atuamos em favor de famílias que precisam de apoio para superar suas dificuldades. Podemos fazer o bem a qualquer momento. Empatia é o que nos move, não sob nossa perspectiva mas sim do outro. Isso é o que os move e a todos que estão aqui. Vejamos em Jesus não um mártir esquecido, mas sim um pobre que deixou a maior riqueza da terra", enfatizou Feline.
Frei João teve seu trabalho reconhecido por ajudar as pessoas em situação de rua com abrigo e alimento. Ele iniciou sua fala lembrando um pensamento do Papa João Paulo II que dedicou sua vida ao próximo.
"Este serviço não teria sentido se não fosse para estar ao lado dos pobres e dos menos favorecidos. Se tivesse dez vidas as daria em serviço dos outros. Madre Tereza dizia que nosso serviço é uma gota no oceano, mas sem ela o oceano não existiria", disse Frei João.
Outro religioso homenageado foi o pastor Wellington que destacou a importância da homenagem pois não se sentia a altura. Mas, que a acolhia por ser parte do reconhecimento. Ele homenageou a esposa, os filhos, a pastoral da juventude e os moradores do bairro do Pinheiro.
"É um momento difícil em que influencers e pastores de direita pedem a Deus que políticos destruam suas famílias, os deixem enfermos e quebrem suas mandíbulas. Momentos de paixões tóxicas e demoníacas, em nome de Jesus. Por conta desse vazio vamos encontrar vozes em defesa de Jesus, mas não o burguês de olhos azuis, pintados nas telas, e de chapinha. Mas o Jesus preto que andava ao lado dos pobres e os abraçava. Ele morreu por conta de um conluio por conta do poder político e do poder religioso", lembrou o pastor Wellington.
O desembargador José Malta Marques observou a importância da convivência pacífica entre as pessoas e por consequência na política. Em sua avaliação o desembargador Tutmés proferiu um de seus melhores discursos.
"Creio que, de fato, somente com paz e com a boa convivência na política é que poderemos contribuir com a sociedade. A pas é a saída. Sem ela não há remédio", destacou Marques.
Além de personalidades individuais, quatro grupos também receberam homenagens. Foram eles: o Coletivo Rapem – RAP & MOVIMENTO, o Coletivo Enxame, o Fórum Permanente de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (FOCUARTE) e o Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado.
Homenageados:
Desembargador Tutmés Airam - Comenda Selma Bandeira;
Felilne Oliveira - Comenda Gerônimo Siqueira;
Frei João Maria - Comenda Francisco Tobias Granja e Comenda Pacificadora da Paz Madre Tereza de Calcutá;
Pastor Wellington dos Santos da Igreja Bastista do Pinheiro - Comenda Pacificadora da Paz Madre Tereza de Calcutá;
Desportista José Leandro Santana Candido - Comenda Álvaro Vasconcelos Filho;
Medalhista Matheus Lima da Silva - Título de Cidadão Honorário de Maceió;
Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado - Comenda Jarede Viana;
Mestre Regileno Luis de Souza Lima - Comenda Zilda Arns Neuman;
Músico Rodrigo Avelino dos Santos - Comenda Heitor Villa Lobos;
Fórum Permanente de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano - Comenda Pierre Chalita;
Mestre Caveirinha - Comenda Mestre de Capoeira Pedro Índio Axé;
Coletivo RAP - Comenda Zumbi dos Palmares;
Produtor Musical Henkeo Pablo Peixoto da Silva - Comenda Professor Pedro Teixeira;
Médicos Veterinários Luiz Gonzaga Silveira de Carvalho Bisneto e Dawys Elisio de Oiveira Peroba - Comenda Arthur Ramos;
Coletivo Enxame - Comenda Senador Aurélio Viana;
Regileno de Souza - Arte Educador membro do Fórum Alagoano de Jovens e Adultos e Fundador da Companhia Teatral Nêga Fulô - Comenda Zilda Arns.
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