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22/05/2022 às 11h52min - Atualizada em 22/05/2022 às 11h52min

Análise: Gabigol enche os olhos de Paulo Sousa em vitória do Flamengo que não fez jus a esquema ousado

Jogador que mais criou jogadas ofensivas, Gabi foi avaliado por português como "extraordinário" pelo comprometimento; time faz bom primeiro tempo, mas volta do intervalo em outra sintonia

Por Fred Gomes
Arrascaeta não jogou bem em Flamengo x Goiás, assim como Bruno Henrique — Foto: André Durão



Um placar magro que não fez jus à ousadia de Paulo Sousa deixou frustrações e vaias após o jogo contra o Goiás. Mas a vitória por 1 a 0 também teve coisas boas, principalmente as participações do "maestro" Gabigol, do incansável Pedro e dos laterais Matheuzinho e Ayrton Lucas.
 

Formação ousada para furar retranca de Jair Ventura traz volume

 

Paulo Sousa mais uma vez surpreendeu e entrou em campo com escalação ousada. Arão era o único volante, e Pedro e Gabigol voltavam a iniciar uma partida juntos após dois meses - a última havia sido contra o Vasco, em 20 de março.



Se Bruno Henrique e Arrascaeta, que erraram decisões simples no primeiro tempo, estivessem mais afinados, o Flamengo poderia ter construído vantagem melhor. Pablo, que cumpria bem seu papel de defender, deu azar em duas jogadas ofensivas e atrapalhou seus companheiros.

Na primeira delas, cruzamento de Gabigol encontraria a cabeça de Pedro, mas o camisa 30, em posição de impedimento, raspou e tirou da bola o centroavante, que estava em condição legal.

 

Nada, porém, que escondesse o bom primeiro tempo do Flamengo. Controlou o jogo com mais posse de bola (59%) e sobrou nas finalizações: 7 a 1. Everton Ribeiro também merece a menção pela boa participação defensiva, inclusive cobrindo algumas subidas de Arão.

 

Após a entrevista coletiva, em conversa já com os microfones desligados com alguns repórteres, Paulo Sousa classificou a atuação de Gabigol como "extraordinária" pelo comprometimento em sair da área para buscar o jogo, dar passes e criar espaços.

 

 

Disse ainda que a participação do camisa 9 pode ter ajudado "o colega dele da seleção brasileira" a encontrar mais um jogador para a Copa do Catar.

 

 

Em seu segundo jogo completo no ano, Rodrigo Caio mais uma vez foi preciso no combate e não errou nenhum dos 70 passes tentados. Mais uma boa atuação e no mesmo nível que seu companheiro Pablo também esteve.

Flamengo esteve longe de construir um placar compatível com a formação no 4-3-3 e os jogadores de maior poderio ofensivo em campo, mas deixou o campo pela segunda vez consecutiva sem ser vazado.

Paulo se disse "satisfeitíssimo" com o resultado, sentimento que certamente não é compartilhado por uma torcida que vaiou o time após o jogo, pediu Jorge Jesus e xingou Marcos Braz e Rodolfo Landim. Mas a atuação passou longe de merecer protestos efusivos. Vencer no Campeonato Brasileiro era urgente, e o Flamengo o fez. Sem amassar o adversário, sem triangulações envolventes, mas venceu.


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